A depressão tardia é uma doença que atinge a população mais velha. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ela costuma surgir a partir dos 55 anos de idade, e atinge seis em cada 100 idosos em todo o mundo.
O diagnóstico da depressão tardia é essencial para garantir uma melhor qualidade de vida para essas pessoas. O desafio de identificar a doença pode ficar mais fácil a partir de um estudo internacional liderado pela Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas.
A pesquisa foi realizada com 50 voluntários com idades entre 65 e 74 anos. Os cientistas descobriram que as pessoas que desenvolvem depressão tardia possuem diferenças significativas nas proteínas encontradas no sangue. Quem explica é o professor de bioquímica da Unicamp, Daniel Martins de Souza, que coordenou o estudo.
Os resultados da pesquisa foram divulgados nesta semana no periódico europeu Journal of Proteomics. Agora, o próximo passo dos cientistas é repetir o estudo com um universo maior de voluntários, para confirmar que essas proteínas são indicadores da depressão tardia.
A pesquisa coordenada pela Unicamp também teve a participação de cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais, além das universidades de Connecticut, nos Estados Unidos; e de Toronto, no Canadá.
Pesquisa e Inovação Brasília 17/09/2022 – 11:13 Roberto Piza / Beatriz Arcoverde Daniel Ito – Repórter da Rádio Nacional Depressão Tardia unicamp sábado, 17 Setembro, 2022 – 11:13 2:03